O Índice de Preços ao Produtor (IPP) das Indústrias Extrativas e de Transformação teve um aumento de 0,35% em março de 2024 em comparação com fevereiro. Esse aumento foi impulsionado pelo desempenho positivo de 17 das 24 atividades analisadas. No acumulado do ano, o IPP ficou em 0,25%, o que representa o terceiro menor valor já registrado para um mês de março desde o início da série histórica em 2014. Em relação ao acumulado em 12 meses, a variação foi de -4,13%.
Atividades como vestuário, outros produtos químicos, papel e celulose tiveram as maiores variações em março, enquanto perfumaria, sabões e produtos de limpeza apresentaram uma queda de preços. O setor de alimentos teve uma influência significativa, assim como o refino de petróleo e biocombustíveis.
No acumulado no ano, as grandes categorias econômicas tiveram variações distintas: bens de capital com 0,18%, bens intermediários com 0,53% e bens de consumo com 0,12%. Bens intermediários foram os que mais contribuíram para a variação do IPP, seguidos pelos bens de consumo.
Indústrias extrativas registrou uma variação positiva de 5,41% no acumulado do ano, impulsionada pelo aumento dos preços do minério de ferro. Já o setor de alimentos teve um desempenho negativo, com uma variação de -2,21%. Papel e celulose teve uma alta de 1,92%, enquanto o refino de petróleo e biocombustíveis teve um aumento de 0,93%.
Outros produtos químicos tiveram um aumento de 2,06% em março, contribuindo significativamente para o resultado geral do IPP. O setor de metalurgia também teve um desempenho positivo, com uma variação de 0,75%.
Em resumo, o IPP das Indústrias Extrativas e de Transformação em março de 2024 refletiu a diversidade de desempenho das atividades econômicas, com alguns setores apresentando aumentos significativos de preços enquanto outros registraram quedas. A análise detalhada dos dados mostra a complexidade do cenário econômico e a importância de acompanhar de perto essas variações para compreender o comportamento do mercado.
Portal IBGE